Chupeta ou Dedo?

redação Universo Familia

É uma das dúvidas que todos os recentes papais e mamães têm. Se por um lado, é normal que o bebê tenha o vício de chupar no dedinho desde que estava na barriga da mãe, por outro, a chupeta pode ser dada pelos pais ao filho desde cedo.

Os bebês estão habituados a chupar no dedo desde o útero materno. Há até quem consiga ver numa ecografia de rotina o filho a sugar no dedo, o que acaba por ser um momento especial para a maioria dos pais. É uma imagem que marca e entusiasma os pais por se conseguir ver tão nitidamente. Há crianças que ganham este hábito e assim continuam ao longo da vida, até aos quatro, cinco anos.

Alguns especialistas justificam o ato de chupar no dedo como uma forma da criança libertar a ansiedade e o stress. A utilização do polegar para chupar, como substituto natural da chupeta, pode ser “perigosa” pois, este hábito é difícil de abandonar e, aí sim, poderão surgir algumas deformações futuras na implantação dentária ou no paladar.

As chupetas

Algumas crianças são imediatamente confrontadas com as chupetas, muitas delas, coloridas, originais, com formas de animais e apelativas. Muitos pais já tem várias chupetas no enxoval do bebê e oferecem desde de quando a criança já tem apenas um mes, muitas vezes, na maternidade. A chupeta é também uma forma eficiente de acalmar o bebêzinho quando ele costuma chorar muito.

Durante os primeiros dias da sua vida e enquanto permanece no hospital, é normal que os médicos prefiram que a criança não utilize a chupeta pois, desta forma, poderia dificultar a assimilação deste reflexo, como suporte à sua sobrevivência: à amamentação!

Após o nascimento do neném e quando o mesmo se está a habituar a mama da mãe, a introdução da chupeta poderá dificultar este processo. Depois da amamentação já estar estabelecida, poderá usar chupeta à vontade.


Como escolher uma boa chupeta?

- Não há um formato adequado de chupetas para a boca da criança (são os bebês que devem escolher o modelo que mais lhe agradar), mas é importante escolher uma chupeta com boa concepção e, sobretudo, segura.

- Conheça o material com que são feitas as chupetas e saiba as suas especificidades.

- Material da argola - Especialmente importante quando os bebês começam a pôr se de pé. O material deverá ser flexível para não magoar a boca em caso de queda. - Com encerramento automático em caso de caírem ao chão permitem que não se sujem.

- Luminosas de noite permitem ao bebê encontrá-las mais facilmente.

Sugestões

Não desvalorize a tristeza que o seu filho sente.

As crianças estão no início de um percurso de desenvolvimento pessoal, ao longo do qual irão formar as suas defesas psicológicas. É importante que se fortaleçam internamente, mas também precisam de um apoio para que se sintam seguras e amadas pela família.

Estimule-o a desempenhar atividades em que seja bem sucedido

O fortalecimento da auto-estima é fundamental para a recuperação de uma criança deprimida, portanto estar atento a tudo onde se consiga pegar por forma a valorizá-lo.

Não o pressione para falar. Espere pelo momento certo.

Abrace-o, beije seu filho, abrace, e diga-lhe que percebe a sua tristeza e, acima de tudo, está disposto a ouvir o que se passa quando ele quiser desabafar com você. Assim o seu filho sentir-se-á livre para o fazer quando achar que lhe é menos penoso.

Faça-o sentir que pode contar consigo

As crianças são sempre muito receptivas ao carinho. Aposte em grandes doses de amor e de carinho, pois será meio caminho andado para que o problema se resolva. Passeie, divirtam-se em conjunto, fale com ele sobre a sua vida e acentue o fato de também já ter passado por momentos difíceis na vida, mas sempre ter conseguido encontrar soluções adaptadas.

"Ninguem Gosta de mim"

Numa criança com mais idade, a depressão assume outros contornos. Algumas verbalizam a sua angústia de modo direto, afirmando que ninguém gosta delas. Esta queixa é comum entre os 6 e os 12 anos, altura em que já existe consciência da popularidade e a rejeição passa a ser fortemente sentida.

É obvio que depois se forma um círculo vicioso, já que uma criança deprimida tende a isolar-se das outras e o mais certo é que venha também a sentir a rejeição por parte dos outros meninos.

Por este motivo, é importante que os pais se mantenham atentos já que a falta de amigos é um dos sinais que apontam para a existência de uma depressão. Há uma incapacidade em se divertir enquanto os outros jogam futebol animadamente, o deprimido senta-se e brinca sozinho. Raramente são escolhidos para as equipes da escola e difícil integrar um grupo de trabalho.

Podem ter uma aparência triste e chegar ao choro, apresentarem um comportamento agitado. Sonolência ou dificuldades em dormir, são igualmente sinais de alerta que podem apontar para a existência de uma depressão infantil.

A par de tudo isto, há também as queixas de dores, de cabeça, de barriga, nos músculos, assim como é frequente a perda de apetite. A depressão na criança mais crescida abrange tanto a esfera emocional, como a parte alimenticia.

Os pensamentos tornam-se muitas vezes ruminantes isto é, funcionam em circulo fechado não havendo meio de os fazer parar. Estes pensamentos impedem de estarem disponíveis para aprender, pelo que o o mal desempenho escolar é frequente.

Podem dizer que gostariam de morrer, mas felizmente poucos são os que chegam a extremos. No entanto, uma criança deprimida tem tendência para sofrer acidentes ou atravessar a rua sem olhar para os lados, porque está envolvida nos seus pensamentos ou porque a vida deixou dar prazer.

Como ajudar ?

É necessário reter a ideia de que a tristeza e depressão, constitui um apelo, um meio que a criança encontrou para manifestar o seu desconforto interior. No caso de persistirem ou aumentarem com o tempo, ela deverá ser observada por um Psicoterapeuta.

Cabe aos pais e educadores manterem-se atentos a estes sinais e sintomas, para que prestem ajuda ou, em casos mais graves e prolongados, procurem ajuda especializada. Além disso, os pais podera necessitar de ajuda para compreenderem o que se passa com o seu filho e a encontrar estratégias mais eficazes de resolver o problema.
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