Disciplinas e Punições
redação Universo Familia
A questão da coerência é importante, por exemplo, no que se refere a bater na criança para a castigar. Os pais dizem-lhe que não deve ser agressiva nem bater nos outros e ao mesmo tempo castigam-na com uma palmada? A criança pode sentir injustiçada e não compreenderá essa contradição, desvalorizando o que os pais lhe dizem que está certo.
No entanto, a disciplina não implica apenas punições quando a criança faz algo que não deve fazer. Ao mesmo tempo que deve ser deixado claro o que não deve ser feito, também deve haver uma recompensa (que pode ser um simples elogio) para a boa conduta da criança. Fará a criança se sentir reconhecida e nada melhor do que dedicar à criança todos os dias momentos de atenção positiva para evitar, por um lado, chamadas de atenção inadequadas e, por outro lado, para criar oportunidades de interação positivas e agradáveis para a criança.
É muito importante que a criança perceba aquilo porque está a ser recompensada. O mesmo deve acontecer no que se refere às más condutas, ou seja, a criança deve compreender muito bem qual o motivo que despoletou a punição e quais são as alternativas corretas.
As implicações da ausência de atenção dos pais
Estes comportamentos são, por vezes, formas de chamar a atenção dos pais, uma vez que qualquer criança prefere a atenção que é dada por um comportamento inadequado do que a ausência de atenção.
Se os pais observarem melhor as suas crianças, perceberão que grande parte da sua teimosia está relacionada o seu crescimento e com o delimitar da sua individualidade e ideias próprias. Esta é uma fase importante no seu crescimento, para que desenvolva a sua autonomia e teste os seus limites.
Alguns exemplos e sugestões:
- Insiste em vestir uma roupa inadequada: separe duas ou três roupas possíveis e deixe que a criança escolha dentro dessas hipóteses aceitáveis;
- Recusa tomar banho: faça do banho um momento divertido e tente perceber se há algo que a assuste, como a água ou o champo nos olhos ou no rosto;
- Não deixa os pais conversarem com outras pessoas: pare um pouco a conversa e dê-lhe atenção ou deixe-a participar também;
- Não quer ir para a cama: leia uma história ou negocia com ela uma hora para ir para a cama (não compensa entrar em conflito por dez minutos);
- Quer dormir na cama dos pais: nunca deve permitir, fique um pouco com ela no quarto, leia uma história ou converse um pouco com ela;
- Não aceita um “não”: explique-lhe o porque do não, mantenha-se tranquila e ignore a birra, repetindo de vez em quando que já lhe explicou o porquê do “não”; o seu controlo ajudá a recuperar o seu próprio controle;
- Diz palavrões: a criança só repete o que ouve, por isso é importante ter cuidado na linguagem usada na sua presença; não se limite a repreender, explique porque é feio dizê-lo e que as palavras podem magoar tanto como uma palmada.
A questão da coerência é importante, por exemplo, no que se refere a bater na criança para a castigar. Os pais dizem-lhe que não deve ser agressiva nem bater nos outros e ao mesmo tempo castigam-na com uma palmada? A criança pode sentir injustiçada e não compreenderá essa contradição, desvalorizando o que os pais lhe dizem que está certo.
No entanto, a disciplina não implica apenas punições quando a criança faz algo que não deve fazer. Ao mesmo tempo que deve ser deixado claro o que não deve ser feito, também deve haver uma recompensa (que pode ser um simples elogio) para a boa conduta da criança. Fará a criança se sentir reconhecida e nada melhor do que dedicar à criança todos os dias momentos de atenção positiva para evitar, por um lado, chamadas de atenção inadequadas e, por outro lado, para criar oportunidades de interação positivas e agradáveis para a criança.
É muito importante que a criança perceba aquilo porque está a ser recompensada. O mesmo deve acontecer no que se refere às más condutas, ou seja, a criança deve compreender muito bem qual o motivo que despoletou a punição e quais são as alternativas corretas.
As implicações da ausência de atenção dos pais
Estes comportamentos são, por vezes, formas de chamar a atenção dos pais, uma vez que qualquer criança prefere a atenção que é dada por um comportamento inadequado do que a ausência de atenção.
Se os pais observarem melhor as suas crianças, perceberão que grande parte da sua teimosia está relacionada o seu crescimento e com o delimitar da sua individualidade e ideias próprias. Esta é uma fase importante no seu crescimento, para que desenvolva a sua autonomia e teste os seus limites.
Alguns exemplos e sugestões:
- Insiste em vestir uma roupa inadequada: separe duas ou três roupas possíveis e deixe que a criança escolha dentro dessas hipóteses aceitáveis;
- Recusa tomar banho: faça do banho um momento divertido e tente perceber se há algo que a assuste, como a água ou o champo nos olhos ou no rosto;
- Não deixa os pais conversarem com outras pessoas: pare um pouco a conversa e dê-lhe atenção ou deixe-a participar também;
- Não quer ir para a cama: leia uma história ou negocia com ela uma hora para ir para a cama (não compensa entrar em conflito por dez minutos);
- Quer dormir na cama dos pais: nunca deve permitir, fique um pouco com ela no quarto, leia uma história ou converse um pouco com ela;
- Não aceita um “não”: explique-lhe o porque do não, mantenha-se tranquila e ignore a birra, repetindo de vez em quando que já lhe explicou o porquê do “não”; o seu controlo ajudá a recuperar o seu próprio controle;
- Diz palavrões: a criança só repete o que ouve, por isso é importante ter cuidado na linguagem usada na sua presença; não se limite a repreender, explique porque é feio dizê-lo e que as palavras podem magoar tanto como uma palmada.