Neuroblastoma Infantil

redação Universo Família

Se observar um significativo aumento do abdómen, se o seu filho sentir dor abdominal e sensação de estar cheio, consulte o pediatra.

Sintomas

Um neuroblastoma é um dos tumores mais frequentes da infância. Pode se desenvolve num determinado tipo de tecido nervoso em qualquer local do organismo. Embora se desconheça a causa, este cancro às vezes encontra-se presente na família. Os sintomas dependem da génese do neuroblastoma e da sua extensão. Os primeiros sintomas, em muitas crianças, incluem abdómen distendido, sensação de enfartamento e dor abdominal.

Se o carcinoma invadir a medula óssea pode reduzir os valores de glóbulos vermelhos (provocando anemia), a quantidade de plaquetas (provocando hematomas) ou a quantidade de glóbulos brancos (reduzindo as defesas contra as infecções). Também se pode estender à pele, onde produz nódulos, ou à espinal-medula, podendo debilitar os braços ou as pernas. Uma elevada percentagem dos neuroblastomas produzem hormonas, como a adrenalina, que podem aumentar o ciclo cardíaco e provocar ansiedade.

Diagnóstico

É extremamente difícil obter um diagnóstico prematuro de um neuroblastoma. Se o câncer crescer o suficiente, o pediatra ou o oncologista poderá efectuar uma palpação e verificar volume do abdómen. A suspeita da presença de um neuroblastoma deve ser confirmada ou despistada, através da prescrição de uma ecografia, uma tomografia axial computadorizada (TAC) ou uma imagem de ressonância magnética (RM) do peito e do abdómen.

Outros recursos, consistem em efetuar uma análise à urina para detectar uma produção excessiva de hormonas similares à adrenalina. No caso de este se encontrar já disseminado, o médico pode recorrer a radiografias ou retirar possíveis amostras de tecido do fígado, do pulmão, da pele, da medula óssea ou do osso através de uma biopsia, que será posteriormente analisada por um anatomopatologista com o objetivo de poder clarificar melhor a situação em causa.

Tratamento

O tratamento depende de inúmeros fatores, da idade da criança, do tamanho do tumor e de este se ter ou não disseminado. As crianças com menos de um ano de idade e com tumores pequenos tornam o prognóstico mais favorável. Uma intervenção de forma atempada é a melhor esperança de cura. Se o câncer não se tiver disseminado, normalmente pode ser extraído através de acto cirúrgico.

Se o câncer for de grande proporção ou se tiver disseminado, podem ser utilizados medicamentos anticancerosos (quimioterapia), bem como a radioterapia. Em crianças mais velhas, o índice de cura é baixo, principalmente se o cancro se tiver disseminado.
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